Imigração Americana para o Brasil


Por Frank Herles Matos

Fato histórico

Três livros registram a história da imigração americana para o Brasil e a consequente formação e fundação da cidade de Americana, São Paulo: O Soldado Descansa – uma epopéia americana sob os céus dos Brasil -, um excepcional livro de Judith MacKnight Jones (tia da roqueira Rita Lee Jones), que baseou seu livro em lembranças de seus familiares, em documentos pesquisados e em entrevistas com imigrantes que viveram e testemunharam esse história; A Colônia Perdida da Confederação, de Eugene C. Harter, ex-jornalista e ex-consul americano em São Paulo, que elaborou diversas pesquisas tanto no Brasil como nos Estados Unidos para poder entender e narrar “o único momento na história em que milhares de famílias norte-americanas deixam sua terra para sempre“; e, Preservando a Nossa História, de Célia Gobbo, Fanny Olivieri, Maria JFA Ribeiro e Malquesedec Ferreira, que pesquisaram com afinco diversos documentos da época.

Além desses livros o antigo jornal Brazilian-American publicou depoimentos e narrativas sobre essa imigração e o cotidiano dessa comunidade no Brasil, o diário de Edward Baker, trabalhos escolares, alguns sites e diversos documentos encontrados em museus e bibliotecas brasileiras e americanas também testemunham esses acontecimentos.

Apesar desses registros esse fato simplesmente desaparece dos livros históricos do ensino oficial brasileiro. Pela sua importância no desenvolvimento do Brasil, especialmente do Estado de São Paulo, esse tema deveria ser melhor pesquisado e divulgado. Até compreendo a pouca divulgação desse fato na Amërica, por se tratar de um período negro de sua história.

Mas a história está ai para ser checada e compravada por quem interessar possa:

Após a guerra cívil americana (1861-1865), com a vitória do Norte, o Sul do Estados Unidos da América passou pelos piores momentos de sua história. “Bandos de mercenários e assassinos, sob a complacência e, em muitos casos sob a proteção do governo do Norte, invadem terras do Sul na expectitiva de ganhos fáceis…” (trecho do diário do major confederado Edward Baker, página 8, fevereiro de 1866).

Motivos da Imigração

Milhares de famílias americanas foram forçadas a imigrarem. Não sob o peso das boionetas, mas pelas contínuas pressões e artemenhas do Norte para eliminar rapidamente qualquer foco de resistência. Depois da guerra o que a população do Sul dos Estados Unidos mais queria era paz para reconstruir suas vidas, seus futuros. Mas os estrategistas do Norte viam nessa reconstrução, a econômica em especial, possibilidades de resistências futuras.

… “Meu pai pertenceu ao 1º Batalhão que deixou Gonzalez. Foi ferido em batalha na Virginia e enviado para casa, mas logo recuperou-se e voltou para a guerra. Foi aprisionado e solto. Voltou para casa e retornou novamente ao campo de batalha….

… Naqueles dias de incrível terror a reconstrução e nossa permanência lá tornou-se impossível. Crimes diários nos cercavam e nada havia que podéssemos fazer…”(Trechos de carta de Pettie Steagali, jornal Brazilian-American, 8/11/1928).

O Papel da Maçonaria

Em março de 1864, ainda em plena guerra, maçons do Sul dos Estados Unidos, incentivados por Albert Piker, (General de Brigada confederado e líder maçônico) escreveram para Charles Nathan, maçom e judeu inglês que morava no Rio de Janeiro, solicitando-lhe que sondassem o governo brasileiro sobre a possibilidade de diversas famílias americanas imigrarem para o Brasil.

Charles Nathan levou esse assunto à maçonaria e ao próprio Imperador, de quem era amigo e em muitos assuntos, conselheiro. Após avaliarem a questão de forma adequada a maçonaria e o governo brasileiro decidiram não só apoiarem, como também criaram e implantaram os suportes necessários à essa imigração.

Para desvincular qualquer participação oficial das maçonarias brasileira e norte-americana no caso, Nathan foi orientado e autorizado a conduzir essa questão pessoalmente. Assim, em março de 1865 surgi no Rio de Janeiro a Associação Internacional de Imigração, encabeçada por Charles Nathan, Marcos Aurélio de Castro e Samuel de Oliveira Matos, conhecidos e ativos maçons brasileiros da época.

Funcionários públicos indicados e membros da Associação Internacional de Imigração (leia-se maçons brasileiros voluntários), se posicionaram não só nos portos onde esses norte-americanos iriam desembarcarem como nas vilas, distritos e cidades onde iriam passar, colaboraram de forma efetiva, embora extremamente discreta para que esse imigração ocorrece da melhor forma possível. Recepcionaram os imigrantes recém chegados, deram-lhes as boas vindas e os encaminharam adequadamente até seus destinos finais.

Tanto a maçonaria como o governo imperial brasileiro viam nesses americanos pessoas com boa formação moral e intelectual e especialmente com conhecimentos agrícolas que poderiam alavancar o desenvolvimento de uma vasta região do interior. Então uma âmpla politica de apoio e à esses imigrantes foi implantada.

A Imigração

A imigração norte-americano para o Brasil foi iniciada ainda naquele ano de 1865, em pequenos navios e veleiros reformados as pressas, “movidos mais pela dor e por sentimentos de desespero do que propriamente pelas velas.” Eram homens, mulheres e crianças cansados, muitos feridos, outros doentes e abatidos, mas que estavam determinados a reiniciarem suas vidas no distante Brasil.

Entre 1865 e 1885, quese dez mil norte-americanos oriundos do Alabama, Texas, Louisiana, Carolina do Sul, Mississippi, Ohio, Virginia, Florida, Geórgia, Carolina do Norte, Kentuch, Tennessee, especialmente, desembarcaram nos portos de Belém, Vitória, Rio de Janeiro e Santos. Ao chegarem tiveram que redobrar suas forças já debilitadas e enfrentar outras longas e dificeis viagens por terra até chegarem à região de Campinas, cujo clima e terras são semelhantes ao Sul do Estados Unidos. Mas eles conseguiram, por D’us, eles conseguiram…

Lembranças

Mas a saudade dos Estados Unidos e as lembranças do passado continuavam latentes, como comprova esse outro trecho da carta de Pettie Steagali, jornal Brazilian-American, 8/11/1.928:

“Nossa fazenda era linda, tinha vários alqueires, boas casas, cavalos e gado. Tinhamos moinho de fubá, máquinas de beneficiar algodão”…

“O governo brasileiro nos recebeu muito bem, nos alojou no Hotel dos Imigrantes, nos dando abrigo e alimentação. Foi meu dever explicar que não éramos imigrantes. Éramos refugiados. Refugiados de guerra”.

Colonização

Foram estabelecidos vários núcleos de colonização na região de Campinas, onde o governo e a maconaria brasileira continuaram apoiando e dando os suportes necessários até que esses imigrantes – ou refugiados de guerra como disse Pettie Steagali – começassem a produzirem.

Em todos núcleos de colonização terras foram cultivadas, mas em 1866, com a chegada do Corenel Willian Hutchiinson Norris, ex-combatente da guerra civil e ex-senador pelo Estado do Alabama, o núcleo de Santa Bárbara D’Oeste teve um rápido desenvolvimento e começou a atrair várias famílias que estavam instalados em núcleos distantes. Várias fazendas foram abertas pelos norte-americanos que cultivavam, beneficiavam e comercializavam algodão, além do arroz de terra seca, melância (tipo cascavel da Geórgia), queijo, manteiga, mel, tabaco e vários outros produtos de subsistência.

Ainda sem falar português adaquadamente o Coronel Norris, auxiliado por maçons brasileiros que falavam inglês começou a ensinar técnicas agrícolas e forneçer sementes selecionadas aos brasileiros interessados. O arado até então desconhecido na região, foi introduzido e começou a ser usado em praticamente todas fazendas. As produções agrícolas e suas consequentes comercializações cresçeram e se diversificaram em tais proporções que Santa Bárbara D’Oeste começou a ser foco de interesses e atenções.

Cidade de Americana

Em 1869, em virtude das crescentes produções e diversificações agrícolas impulsionadas pelos norte-americanos e pelos brasileiros que aprenderam e aplicaram as novas técnicas agrícolas, o governo brasileiro, através da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, decidiu contruir uma ferrovia passando por aquela região. A estação de Santa Bárbara foi inaugurada em 27/08/1.875 pelo próprio Imperador Dom Pedro II.

O maçom brasileiro Inácio Correa Pacheco loteou as terras em volta dessa estação que foram compradas em sua maioria pelos imigrantes norte-americanos. Nesses lotes diversas casas foram construídas e comércios implantados, dando um impulso econômico e social sem procedentes à aquela região. Em virtude da presença majoritária dos norte-americanos esse local passou a ser conhecido como Vila dos Americanos (1870), Vila Americana (1900), Distrito de Americana (1904) e finalmente, cidade de Americana (1924).

Ainda em 1875 o engenheiro norte-americano William Putney Ralston se associou aos brasileiros Antônio e Augusto de Souza Queiroz e implantaram a Indústria Textel Carioba (pano branco em tupi guarani), à 3 Km da estação Santa Barbara, às margens do ribeirão quilombo, cujas águas moveriam seus teares hidraulicos. Essa indústria e ferrovia não só consolidaram as produções agrícolas como alavancaram definitivamente o desenvolvimento de toda a região.

Hoje Americana é uma das cidades mais importantes do Estado de São Paulo, com quase 200 mil habitantes. Resultado não somente da imigração norte-americana, como também dos brasileiros de origem portuguesa que já estava lá, e das posteriores imigrações italiana (1887) e alemã (1892) para a região.

Religião

Como esses imigrantes eram protestantes e na época a igreja católica brasileira proibia de se enterrar pessoas de outros credos em cimitérios públicos (!?), começaram a enterrar seus mortes em uma fazenda, onde construíram sua primeira capela e cujo local denominaram Cimitério do Campo. Em 1973 James Carter, pouco antes de se tornar presidente dos Estados Unidos, visitou este cimetério, onde até hoje os descendentes das famílias norte- americanas são enterrados.

Junius Estaham Newmam, pastor metodista, ex-capelão confederado, desembarcou no Rio de Janeiro em agosto de 1867, fixou residência em Saltinho, visinho a Santa Barbara D’oeste. Começou a pregar aos colonos norte-americanos em inglês, nas residências das fezendas, numa tenda e posteriormente no primeiro salão de culto, coberto de sapé e chão batido. Demorou a construir a primeira paróquia, pois pregava não só para metodistas como também para batistas, presbiterianos e a todos que desejasse ouvir sua mensagem. “É mais sábio unir os ouvintes em uma única igreja, sem placa denominacia”, costumava dizer.

Em 1876 chega ao Brasil o obreiro John James Ranson, obreiro metodista que se estabeleçeu em Piracicaba, onde suas filhas Annie e Merry organizaram e implantaram o colégio Newman, percursor do Colégio Piracicaba, atual UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba.

Conquistas, Vitórias.

Dificuldades com o idioma e necessidades de reconstruírem tudo e de adaptação foram superadas rapidamente. Seguiam seus hábitos, mantinham suas tradições, cultura e identidade.

A educação dos novos brasileiros de origem americana era uma das prioridades. Construíram escolas e contrataram professores norte-americanos para as crianças. Posteriormente implantaram o Colégio Internacional em Campinas e a Escola Americana em São Paulo, chegando a revolucionar o ensino brasileiro da época aceitando meninos e meninas numa mesma sala de aula e permitindo que crianças negras estudassem. Os métodos de ensino aplicados pelos norte-americanos se mostraram tão eficientes que acabaram sendo adotados pelo governo brasileiro.

Além da agricultura e educação esses imigrantes também revolucionaram a medicina e odontologia até então praticadas na região. Cuidados simples de prevenção da saúde e procedimentos elementares de primeiros socorros foram ensinados aos brasileiros que depois difundiram esses conhecimentos pela região. Algum tempo depois criaram e implantaram a 1ª Escola agrícola e 1ª escola de enfermagem do Brasil.

Os interessados em conheçer parte dos nomes das familias norte-americanas que imigraram para o Brasil devem acessar o www.scv.org/camp1653, em português e inglês.

Conclusão

Como escreveu um aluno da 6ª sérieB, do colégio Rainha da Paz em Americana “Eles perderam uma guerra, mas nós ganhamos uma nova cultura. O Brasil só ganhou”.

Fontes

1. O Soldado descansa – uma epopéia americana sob os déus do Brasil – Judith MacKnight Jones

2. A colônia perdida da confederação – Eugene C. Harte

3. Preservando a nossa história – Célia Gobbo, Fanny Olivieri, Maria JFA Ribeiro e Malquesedec Ferreira

4. Trechos de carta de Pettie Steagali, jornal Brazilian-American, 8-11-1.9285.

5. Trabalho Escolar de alunos da 6ª série do Colégio Rainha da Paz – Americana-SP, Brasil

6. SVC Camp # 1653 “Os Confederados”.

7. Diário do Major Edward Baker, páginas 8;

8. A Maçonaria e desenvolvimento do Brasil, páginas 86, 97, 98, 114 e 125 – José Eduardo Cunha

9. Maçonaria e a guerra civil, páginas 19, 32, 47 e 104 – William, S.

10. Israelitas na Cultura Brasileira – Cordeiro HD

11. Prefeitura do Município de Americana-SP

About frankherles

Jornalista brasileiro residindo a 21 anos nos Estados Unidos - Boston MA. Trabalhando aqui a diversos anos na area da Construcao - Finish Carpentry
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32 Responses to Imigração Americana para o Brasil

  1. J.Firminio says:

    .
    É preciso mais empenho entre todos da América.

    Um grande abraço.

    J.Firminio

  2. Abiel da Silva says:

    Foi ótima a leitura das informações sobre a imigração americana. Preciso sair, mas voltarei a consultar.

  3. Gerardo says:

    Olá amigos!
    Gostariamos de lembrar que a história não pode esquecer dos confederados que optaram pela Amazônia, mais precisamente em Santarém-PA, como novo lar. O livro Os Confederados em Santarém, de Norma de Azevedo Guilhon (Conselho estadual de cultura Data de publicação: 1979)retrata parte desta saga.
    Para mais informações consulte http://asdecon.blogspot.com
    Forte abraço a todos!

  4. claudio says:

    Realmente é muito bonita a saga dos refugiados confederados, que adotaram o Brasil como seu segundo lar, especialmente o Estado de São Paulo, onde tiveram uma boa acolhida e deram sua enorme contribuição tanto na educação, agricultura, religião e tantos outros.
    É realmente lamentável que este capítulo tão importante da nossa história, não seja ensinado em nas escolas!!! LAMENTÁVEL!!!

  5. Thiago Campagnol says:

    puxa! eu moro na cidade e nem sabia de sua história… bem q poderiam ter ensinado na escola =/
    mto obrigado

  6. Whitehead says:

    Uma grande nação se constroi com muitos homens, mas com o conhecimento, experiência e amor de todos ela firma. E sem história não se faz o presente.

  7. vera regina azevedo says:

    O espírito universalista dos americanos é notável,no ontem,no hoje eo será sempre.

  8. José Torres de Castro says:

    Realmente é uma história que o Brasil precisa conhecer. Ouví muito a respeito dela quando ainda criança, por parte de minha avó materna Maria Clara Bowen, filha de Adam Bowen, filho e Ex-Confederado William Bowen x Elizabeth white, que veio para a cidade de Itabira, MG, a convite de família Guerra , para fundar uma Escola Agrícola.
    Lá conheceu e conheceu ä família De Caux, francesa, orientando na plantaçao de uvas, que mais tarde passou a exportar vinho, ganhando premios em Luxemburgo.
    A família Bowen se instalou nas cidades de Marliéria e Timóteo, MG, e hoje está espalhada pelo Brasil.
    Lendo o livro de Judith Mac Knight Jones, revejo um filme, confirmando muitas passagens contadas por minha avó, na pequena cidade de Marliéria.

    Essa brilhante comunidade poderia servir de inspiraçao para belos filmes e porque não, novelas?

    • Alberto Sierra says:

      Conheci Dna. Carolina Hardmam Tatcher, de Campinas nos anos 78, que frequentava o Escritorio de Advocacia onde trabalhei, para recuperar as Terras doadas por D. Pedro II, ao Cel. Bowen e outros refugiados da America, em Iguape SP, porem já nessa epoca era uma missão Impossivel,pois as terras já haviam sido “griladas”,Essa senhora octagenaria sempre que nos visitava, trazia objetos historicos como fragmentos da farda, botoes de ouro, condecorações e etc.. do Cel. Bowen…
      Saudaçoes

      Alberto Sierra

    • Adilson Drumond Bowen says:

      História e reminiscências. .. Muito legal saber um pouco mais. Meu pai, Manuel de Assis Bowen, nasceu em Marléria e contáva-me muitas histórias. Seu pai, fazendeiro, José Moreira Bowen era filho de Adam Smith Bering Bowen que veio dos Estados Unidos, ao final do pós-guerra do Norte contra o Sul. Depois disso, minha irmã, Margarida Drumond Bowen, escritora, escreveu em “Pegadas no Tempo” um pouco da genealogia e da epopéia de meus pais, filhos dos Bowen e dos Drumond.

      • Adilson Drumond Bowen says:

        Retificando: Margarida Drumond Bowen é o nome de minha mãe. O da minha irmã é Margarida Drumond de Assis

  9. Hannah Werlang Becker Bortowski. says:

    Hi my far friends! today brazilians citizens too…
    – Minha “raizes” também são de longe…da Napoleônica França, quando a Prússia tomou as terras e riquezas como “reparações de guerra” de familias/cidadãos francófilos! …então meu ancestral JOST WERLANG, capitão de Napoleão, partiu de sua vila WIEBENSHEIN e veio para o Brasil com toda a sua familia e o resto da sua riqueza, foram recebidos pelo Imperador D. Pedro I no Rio de Janeiro e posteriormente transferidos para as colônias alemãs sulinas do Pastor Hillebrand, nomeado juntamento com o Major Kieffer pelo imperador para receberem e instalarem esses nobres imigrantes alemãe…e lá os Werlang se uniram a outras familias alemães e formaram uma extensa genealogia…como “legado” para a História do Brasil!
    – Deixamos nossa marca na pessoa do Capitão Pedro Werlang, herói condecorado por bravura na Guerra do Paraguai, bem com os Becker deram sua contribuição ao Sul brasileiro!
    – Foram os Werlang fundadores da cidade de Santa Cruz do Sul…e nos modernos dias, membros na Política e Judiciário Nacional.
    – Vejo muitas semelhanças entre a saga “sulista’ americana e a saga “francófila” dos deserdados franceses, nossos desafios para recomeçar nossa vida no Brasil e as diferenças culturais!
    – Quem sabe possamos trocar nossas experiências e pesquisas com os nossos irmãos americanos? faço parte dos sites de pesquisas genealógicas imigracaoalema@yahoogrupos.com.br e RS-Gen@yahoogrupos.com.br.
    grata,
    Hannah Werlang Becker Bortowski …pesquisando familias Werlang, Becker, Morsch, Franzen, Licht, AsmannMuller, Bortowski, dentre outras…

  10. Fernando J. Korndorfer N. says:

    O autor deste artigo esqueceu imperdoavelmente os livros de Betty de Oliveira sobre a imigração americana, um deles com fotos do cemitério. Outro com a história da imigração, listas de passageiros de navios, e os primórdios da igreja batista no Brasil. Pena que um trabalho tão abrangente não tenha sido aproveitado.

  11. Raul says:

    Sou descendente dos Bowens, por parte de Anna Bowen filha de William e Ana Martins.

  12. Fernando J. Korndorfer N. says:

    A quem interessar possa, tenho uma série de dados sobre famílias confederadas que emigraram ao Brasil no pós-guerra civil. Eles foram copiados do Livro da Hospedaria da Agência Central de Colonização, que se encontra no Arquivo Nacional. Se alguém estiver interessado, envie-me um email (fleder2746(arroba)gmail.com) solicitando uma cópia. É grátis.

    • Neusa Wingeter di Santis says:

      Olá, Fernando! Meu trisavô Jacob Philip Wingerter, soldado confederado pelo Texas, 28th Randal’s Cavalry, emigrou ao Brasil chegando em 20.05.1867.Vieram juntos a esposa Susan e a filha Amy.
      Adoraria receber uma cópia!
      Neusa.

  13. EMÍLIA MARIA TORRES DE CASTRO says:

    Recebi a árvore genealógica de William Rankin Bowen, meu tataravô, uma pesquisa feita nos Estados Unidos por Bobwinn, um descendente de Almira Dunn, segunda esposa de William R. Bowen. Na árvore aparecem tanto os ancestrais como os descendentes dele. Quem tiver interesse posso escanear o documento e enviar por e-mail.

  14. Raul says:

    Emília e Mauricio, meu email é zitoacneto@gmail.com

  15. Sou descendente de Alfred Iverson Smith. Vejam em http://www.menegatto.org a genealogia dos confederados Smith..

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